Será!?

A vida não é mais a mesma.
Mas ainda não está no ponto certo. Alguma coisa está faltando... Ainda não descobri o que é!
Talvez seja terminar a faculdade. Quando essa coisa de trabalhar o dia inteiro e estudar a noite passar, tudo será diferente. Será??
Depois disso vou querer trocar de carro, viajar, curtir a vida até a chegada dos filhos. Aí terei atingido o ponto máximo da minha vida. Será??
E o que vem depois?
Esperar os filhos crescerem, ver eles se transformando em grandes homens e mulheres, e me trazer os netos nos fins de semana.
E aí acabou. Será?
Um plano traçado para a vida inteira, perfeito, sem motivos de preocupação.
Um plano que de uma hora para outra pode ser rasgado, destruído, sem dó nem piedade.

E a vida não será mais a mesma.

Continuação?

Faz tempo que postei pela primeira vez, faz tempo que estou querendo postar de novo, faz tempo que não consigo escrever nada...
Quando pensei em ter um blog, tive um monte de idéias sobre o que escrever, assuntos incríveis, fatos não tão importantes, mas úteis se comentados da forma correta.
Porém 2 dias depois do primeiro post aconteceu algo que me fez perder a vontade de escrever. Não consegui mais me concentrar, não consegui pensar em nenhum outro assunto legal, nada mais parecia importante ou interessante ou que valesse realmente a pena para ser escrito.
Aí fui pensando... O que realmente vale a pena??
Qual é o sentido de tudo isso?

...

Não tenho essas respostas, nem sei se as terei um dia.
Mas estou buscando algo que se aproxime desse imenso desconhecido.
Assim que tiver alguma coisa volto pra cá!

No princípio...

Eu gosto de escrever. Sempre gostei. Mas gosto de escrever coisas legais, interessantes, e não aquelas redações chatas de vestibular.
Sabe aquela história de que antes de morrer é preciso ter plantado uma árvore, ter tido um filho e ter escrito um livro? Então...

Plantei um feijãozinho no algodão quando estava no Jardim de Infância com a ajuda da Tante Haidy. Tenho 2 “filhas” lindas, a Amy (Yorkshire) e a Lana (Golden Retriever), que logo me dará “netos” (e um bom dinheiro!) Mas não me contentei com a redação “O que fiz nas minhas férias” na 1ª série...

Quando tinha uns 12 anos, escrevi minha 1ª. história, chamada “Nas águas azuis do Rio Meu”. A história dava umas duas páginas, era pra crianças, falava sobre uma menina que encontrou um peixe que falava e blá blá blá. Acho que depois de algum tempo joguei aquela única folha que imprimi no lixo... E ela se foi para sempre.

Na minha adolescência fiquei viciada em livros. Li muita coisa! Romances, aventuras, dramas... Às vezes ficava até as 2h da manhã lendo pra saber como aquela história iria terminar. E na manhã seguinte estava na aula lendo a sequencia do livro. Li a Série Cris umas 4 vezes, Crônicas de Nárnia umas 3, a série inteira de Deixados para Trás (cada livro +- 400 páginas) e tantos outros que nem lembro mais. O fato é, tudo isso me fez ficar com mais vontade de escrever de verdade, e comecei a escrever um romance. Escrevi 2 capítulos e parei. Algum tempo depois tentei escrever de novo. E mais uma vez desisti.

Parei de escrever histórias.
Comecei a escrever cartas. Para o meu namorado!
O melhor de escrever cartas é que depois de algum tempo vem as respostas!

Um tempo depois comecei a escrever trabalhos da faculdade. Aí desanimei, não gostava mais de escrever.
Superei meu trauma, escrevi uma “crônica” pra por no meu perfil do Orkut. Ficou legal!

Fiquei noiva. Queria colocar algo relacionado a isso no meu perfil, mas aquele “ser noiva é...” já estava muito manjado. Então escrevi meu próprio. Bem melhor que o outro! E totalmente a minha cara.

Queria escrever mais!!
Escrevi meus votos do casamento. Que lindo! Que choradeira!
Talvez um dia eu coloque no Orkut também. Ou não...

Mas então, chega de enrolar, né?
Eu gosto de escrever. Eu gosto de ler.
Comecei a ler alguns blogs um tempo atrás e curti a idéia.
Minhas tentativas de livro não deram certo (ainda). Vou começar pelo Blog!

Não sou jornalista, não sou uma celebridade, não sou ninguém importante (fora pro meu marido, meu pai e minha mãe) para que o mundo leia minhas palavras. Mas quero escrever. E se alguém quiser ler, fique a vontade!